terça-feira, 11 de novembro de 2008

CONSIDERAÇÕES FINAIS


A obra em si é incerta e falha, não somente pelas superestruturas decorativas, que foram parcialmente eliminadas em 1937, mas também pela descontinuidade do desenho geral. (ARGAN, 1988, p. 146)


A Torre neutralizava as outras construções. Não precisa-se estar perto da Torre para admirá-la, ela se mostra de longe, desviando a atenção das outras obras parisiense. À princípio, essa dimensão da torre assusta, choca. Para alguns, a presença da torre era tão desconfortante que diziam ser o restaurante da própria Torre Eiffel, o melhor lugar a se freqüentar em Paris, pois de lá era o único ponto da cidade que não se conseguia visualizá-la.

Hoje é tomada por admiradores, todos que vão à Paris não deixam de visitá-la. No entanto, esse caráter de apagar as outras construções continua. A Torre Eiffel ainda marca mais que qualquer outra construção parisiense. Que ela já deixou de ser a edificação mais alta, não há dúvidas, mas mesmo com os atuais arranha-céus, a torre continua sendo referência.

É raro encontrar algum turista que realce a presença de outra edificação além da torre. Então, percebe-se que os manifestantes do passado não estavam totalmente sem a razão ao considerar que a Torre transformaria a cultura e os costumes da cidade, e porque não, da própria França.

Não se compreende, hoje, Paris sem a imagem da Torre Eiffel. Suas características e beleza única ainda a torna o marco da França.


Torre Eiffel


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